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quinta-feira, 14 de abril de 2011

Rã-de-garras-africana (Xenopus laevis)




A Rã-de-garras-africana(Xenopus laevis) vive no sul da África em rios de corrente lenta, lagoas e charcos de áreas tropicais e subtropicais. Possui quatro longos dedos nas mãos e cinco dedos nos pés, estes munidos de membranas , e com garras nos três dedos internos, daí o nome pelo qual é conhecido.
Com os dedos das mãos tateia o fundo dos locais onde vive à procura de pequenos crustáceos, vermes, larvas e insetos adultos aquáticos e até peixes e cadáveres.
As pernas, muito musculosas, é que impulsionam o animal para frente, ao nadar, ou para trás, num rápido impulso que serve para desviar-se de um possível ataque de um predador. Nestes momentos ele abre bem os dedos para dar boa sustentação do movimento graças às membranas bem desenvolvidas de que é dotado. 
Normalmente não sai da água, mas pode, ocasionalmente, à noite, mudar-se do charco onde vive para outro local, quando sente que este está secando. Embora não tão rápido quanto na água, move-se sem embaraço entre a vegetação molhada de orvalho e consegue, sabe-se lá como, encontrar outro local mais propício. Entretanto, no mais das vezes, prefere cavar uma toca no lado do fundo onde fica retida alguma umidade para aí passar pela estação seca protegido. Ao que parece, é nestas horas em que vemos a utilidade de suas seis garras nas patas traseiras.
São ovíparos e prolíferos, de 500 ovos ou até mais, que são postos em meio à vegetação aquática. Os girinos levam até duas semanas para nascer, dependendo, claro, da temperatura ambiente, e mais uma semana para consumirem o saco vitelino, ficando neste período na superfície. Só depois, quando a boca estiver aberta, é que começam a nadar à procura de plâncton de origem vegetal e animal. Ficam adultos aos 3-4 anos. 
Podem ser colocados com peixes, desde que não sejam agressivos, já que sua pele é muito delicada e facilmente podem ser feridos. Também não devem ser colocados com peixes muito pequenos, já que ao crescerem podem atacá-los, sobretudo à noite.
Eu mesmo tenho duas um macho e uma fêmea são muito fácil de criar,
Na questão do dimorfismo sexual a fêmea são maiores e possuía cloaca maior q a dos machos, o macho e menor e com a cloaca bem menor

cloaca macho
cloaca femea
cloaca macho(esquerda)femea (direita) da foto
O coaxar do macho e baixo e parecido com o de um grilo, eles comem realmente de tudo ,qualquer coisa q se mova perto delas elas estão indo atrás pra saber o que é e pegar ,para telas em cativeiro o  aquário tem q ter tampa já que costumam pular para sair do aquário ou encher somente pela metade o aquário  belo animal ótimo pra criação como pet para quem gosta de anfíbios 

4 comentários:

  1. Muito obrigada, adorei sua explicação sobre dimorfismo sexual, pretendo adquirir um casal no próximo mês. As suas já se reproduziram? Na loja como posso saber o sexo p não ser enganada?
    Vc indica ter peixes limpa vidro no aquário?

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  2. semana que vem irei ter um casal deles no aquario, na alimentação pode ser aquelas bolinhas de peixe junto com pequenos peixes?

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